27 de outubro de 2008

Olá

Ontem tive pela primeira vez uma conversa com o meu filho. Bom, enfim, não foi bem uma conversa, mas é o melhor que se consegue arranjar para já. Enquanto a mãe lhe mudava a fralda, eu pus-me à altura dele e fui-lhe dizendo 'Olá!' devagar e com a boca bem aberta (numa espécie de imitação do Mick Jagger numa noite de copos); ele começou por rir-se, mas às tantas começou a fazer uns sons que pareciam claramente ser uma imitação dos meus olás - o som era relativamente parecido (às vezes uma espécie de 'óóóóóóóó...ááááááááááááááá', outras simplesmente 'ááááááá...ááááááááááá) e a entoação era quase a mesma que eu estava a dar. Ainda estivemos um bom bocado nisto, eu a dizer 'Olá!' e ele parecendo tentar imitar.

Agora é começar a puxar por ele e tentar outras palavras. Hoje à noite, se ele estiver bem-disposto, vou ver se ele consegue dizer 'papá'. É uma questão de prioridades.

24 de outubro de 2008

22 de outubro de 2008

Mensário

...E com a história dos pesadelos, esqueci-me: o rapaz faz hoje dois meses. :-)

Pesadelos


Hoje foi noite de pesadelos. Muito agitado, de braços no ar, a fazer muitos barulhinhos, a chorar, mas sempre a dormir. Já lhe tínhamos notado pesadelos noutras ocasiões, mas normalmente era um queixume ou um choro que passavam logo - desta vez não, durou bastante tempo.

Claro que depois disto, quando saí para o trabalho, já ele estava meio acordado e terrivelmente rabugento por ter dormido mal.

Afinal, com que é que um bebé tem pesadelos? Com o momento do parto? Com um biberão vazio? Com um exército de biberões vazios? Com fraldas sujas? Com um ataque de testes do pezinho?

Às vezes é mesmo uma pena eles ainda não falarem.

17 de outubro de 2008

RoadkillToys

Através da Sistapaua cheguei ao RoadkillToys. Isto é estupidamente lindo!

Acho que vou oferecer ao Vasco o Grind, o pobre coelhinho atropelado por um camião. Aquelas entranhas de fora e o olho esbugalhado são irresistíveis!

15 de outubro de 2008

Maldades

10 de outubro de 2008

Saudades

Isto de ter de trabalhar é uma chatice. Fico com a sensação de que só vejo o miúdo aos fins-de-semana: de manhã está a dormir; ao fim do dia é hora de banho, biberão, resmunguice e cama. Durante o resto do dia fico para aqui a lembrar-me dele, a pensar no que estará ele a fazer, se não aproveitou a mãe distraída e se escapuliu para ir beber uns copos (uns biberões, vá...) com os amigos. Mas depois lembro-me que ele não tem amigos e respiro aliviado.

7 de outubro de 2008

Futebol

Depois de no fim-de-semana ter ensinado ao miúdo que o Sporting e o Porto não prestam (até por me terem obrigado a andar às voltas uma boa meia hora até conseguir estacionar o carro), tive felizmente o bom senso de me esquecer que ontem havia jogo do Benfica. Para tristezas já lhe bastam as cólicas.

6 de outubro de 2008

Sorrisos

Até agora, acontecia principalmente depois do biberão, naquela altura em que ele fica com um ar ganzado, de quem fumou qualquer coisa bem forte (e não partilhou, o malandro!...): nessa altura, se lhe começarmos a fazer festas na cara, o mais certo é sair um sorriso genuíno e aberto.

Mas ultimamente já nem é só nessas fases. No fim-de-semana estava ele deitado na espreguiçadeira, bastante desperto e bem-disposto, quando comecei a fazer-lhe macacadas no lábio inferior - riu-se de tal maneira que só faltou mesmo dar uma gargalhada. Mas até para isso é capaz de já não faltar muito...

1 de outubro de 2008

Susto

No fim-de-semana passado estivemos num almoço em casa de amigos. Casa cheia, 5 bebés de várias idades, muita conversa. A certa altura eu estava sentado num banco, daqueles de plástico (havia poucos lugares para tanta gente), com o miúdo deitado ao meu colo, quando aconteceu. Não sei bem como foi, julgo que cheguei o banco para trás, para me encostar à parede, e suponho que a perna do banco deve ter ficado presa, provavelmente dobrou-se e, sem apoio, o banco deu de si e eu caí para trás. Foi tudo muito rápido, tenho consciência de ter tentado segurar o puto durante a queda para que não se magoasse, lembro-me de bater com as costas em cheio em cima de um rebordo do banco (e de ter doído como o caraças) e de ter logo olhado para o miúdo, estava com a cabeça tombada para trás, lembro-me do pânico de pensar que se pudesse ter magoado.

Felizmente não aconteceu nada, tirando o susto dele (e uma esfoladela e um hematoma enormes nas minhas costas, que ainda me doem - e não é pouco...). Mas à noite, quando me deitei, ainda estava bastante perturbado a pensar no que poderia ter acontecido.