Já lhe caiu o cordão umbilical, embora para grande pena minha a mãe não tenha aceite a minha sugestão de o guardarmos num frasquinho com formol e utilizarmos como centro de mesa nos jantares cá em casa.
Sendo assim, foi para o lixo, que desperdício.
29 de agosto de 2008
28 de agosto de 2008
27 de agosto de 2008
Prós e Contras
Prós:
- O primeiro banho foi um berreiro tão grande que julguei que me iam entrar os vizinhos em casa a gritar "acudam, acudam, que matam o mestre!", mas entretanto já se habituou mais. Gosta de estar deitado de barriga para baixo sobre o braço, a levar com água nas costas;
- Já não chora a mudar a fralda.
Contras:
- Já não larga a chucha. Paciência - a nós dá-nos um jeitão.
- O primeiro banho foi um berreiro tão grande que julguei que me iam entrar os vizinhos em casa a gritar "acudam, acudam, que matam o mestre!", mas entretanto já se habituou mais. Gosta de estar deitado de barriga para baixo sobre o braço, a levar com água nas costas;
- Já não chora a mudar a fralda.
Contras:
- Já não larga a chucha. Paciência - a nós dá-nos um jeitão.
Picas e dentes
Dia de actos médicos cá em casa: o miúdo foi fazer o teste do pezinho (berrou na altura da picada, mas passou-lhe num instante, que ele já é um homem!) e o pai foi tirar um siso incluso. Se tivesse de ditar este post havia de ser bonito, pareço sei lá o quê a falar com a anestesia que me deram.
Mas enfim, pelo menos estou mais próximo do meu filho em número de dentes.
Mas enfim, pelo menos estou mais próximo do meu filho em número de dentes.
24 de agosto de 2008
Casa
Está tudo escuro no quarto excepto o ecrã do meu portátil. Ao meu lado está a mãe, a dormir; ao lado dela, no berço, está o pequeno Vasco, exausto do primeiro dia em que saiu à rua, em que andou de carro, em que conheceu a sua casa.
É todo um novo mundo que começa. E é muito bom.
É todo um novo mundo que começa. E é muito bom.
23 de agosto de 2008
O nascimento
Foram dois longos dias - depois de passar todo o primeiro apenas à espera de vez, a indução do parto foi iniciada logo às sete da manhã do segundo dia. Daí em diante foi uma nova espera, mas agora diferente, porque sabíamos que o processo já estava iniciado e era apenas uma questão do corpo reagir. Foi tudo muito lento, a partir daí. Mais alguns CTGs, muita paciência - mas nada de criança.
Quando finalmente descemos ao bloco de partos, parecia que o rapaz não queria sair - a mãe fazia força e ele descia, mas assim que ela parava ele voltava a subir. Após mais algum tempo a tentar, descobriram que ele estava enrolado no cordão umbilical, que o puxava para dentro e não o deixava sair. A partir daí, foi decidido usar ventosa para ajudar - e aqui, para grande pena minha, mandaram-me embora da sala. Ainda assim, colei-me à porta da sala de partos, a tentar ouvir tudo o que se passava - as vozes das médicas, a voz da mãe, todos os ruídos. Estive assim até àquele momento, inesquecível, em que de repente, no meio de tudo, surgiu finalmente um choro. Um choro que me entrou para dentro e que me deve ter rasgado qualquer coisa, porque de repente era eu que mal me conseguia controlar. Queria bater à porta, queria gritar 'deixem-me entrar', queria vê-lo, e ver a mãe.
Abriram-me a porta, entrei, e ainda não deixei de estar emocionado desde esse momento - nem sei se alguma vez deixarei de estar.
Ele
22 de agosto de 2008
20 de agosto de 2008
Novidades
Foi um dia muito comprido e ainda não temos Vasco.
Parece que todos os bebés decidiram nascer hoje, e muitos deles com urgência. A maternidade estava a abarrotar (e suponho que com pessoal reduzido, sendo Agosto). Como o nosso caso (felizmente) não era uma urgência, nem sequer começaram a indução, dado que não havia salas de parto livres. A mãe esteve - e está - bem durante todo o dia, já se viam contrações no CTG, mas nada de doloroso. O pior de tudo foi mesmo a espera, o estar internada num hospital simplesmente à espera. Mas tal como nos disse a médica há uma hora atrás, ir para casa seria pior - com a quantidade de gente que têm na maternidade, se ela fosse para casa nem amanhã teríamos o rapaz cá fora.
Sendo assim, o ponto de situação é que amanhã pelas sete começarão finalmente a induzir o parto. A partir daí será nova espera (o tempo depende sempre de pessoa para pessoa), mas pelo menos já com o fim muito mais à vista.
E agora é descansar. Bem precisamos (eu em casa, a mãe na maternidade - o Vasco não precisa, farto de descanso está ele, o malandro!).
Parece que todos os bebés decidiram nascer hoje, e muitos deles com urgência. A maternidade estava a abarrotar (e suponho que com pessoal reduzido, sendo Agosto). Como o nosso caso (felizmente) não era uma urgência, nem sequer começaram a indução, dado que não havia salas de parto livres. A mãe esteve - e está - bem durante todo o dia, já se viam contrações no CTG, mas nada de doloroso. O pior de tudo foi mesmo a espera, o estar internada num hospital simplesmente à espera. Mas tal como nos disse a médica há uma hora atrás, ir para casa seria pior - com a quantidade de gente que têm na maternidade, se ela fosse para casa nem amanhã teríamos o rapaz cá fora.
Sendo assim, o ponto de situação é que amanhã pelas sete começarão finalmente a induzir o parto. A partir daí será nova espera (o tempo depende sempre de pessoa para pessoa), mas pelo menos já com o fim muito mais à vista.
E agora é descansar. Bem precisamos (eu em casa, a mãe na maternidade - o Vasco não precisa, farto de descanso está ele, o malandro!).
Última noite
19 de agosto de 2008
Banda sonora para um nascimento
Enquanto esperamos, vejamos se isto funciona em condições...
A primeira de uma série de músicas sobre nascimentos: 'Gold Mother', dos James, do disco com o mesmo nome (de 1990). Há quem diga que o quase-caos sonoro da música é uma perfeita representação do trauma do nascimento. Quanto a mim, eu acho que uma banda que consegue colocar de forma séria referências a mecónio na letra de uma música, é uma banda que merece respeito!...
A primeira de uma série de músicas sobre nascimentos: 'Gold Mother', dos James, do disco com o mesmo nome (de 1990). Há quem diga que o quase-caos sonoro da música é uma perfeita representação do trauma do nascimento. Quanto a mim, eu acho que uma banda que consegue colocar de forma séria referências a mecónio na letra de uma música, é uma banda que merece respeito!...
Só para informar...
...Ainda não chegou. Ou seja, caso não haja nenhuma surpresa hoje, amanhã será O dia.
13 de agosto de 2008
Ainda não
12 de agosto de 2008
Véspera
Amanhã por esta hora já teremos novidades.
A dúvida não é se haverá nascimento, mas sim quantos haverá, visto que pelo menos a prima do Vasco chega amanhã de certeza.
A dúvida não é se haverá nascimento, mas sim quantos haverá, visto que pelo menos a prima do Vasco chega amanhã de certeza.
6 de agosto de 2008
Quase a chegar à meta

Já nem sequer estamos na recta final, isto são já as 2 ou 3 passadas finais. Segundo a consulta desta semana, se o Vasco estiver para aí virado (bom, virado já ele está - talvez a expressão correcta seja se ele estiver para aí 'abaixado'...) deverá chegar 2 dias antes do previsto, ou seja, precisamente de hoje a uma semana.
E de repente é o stress de última hora. Ponho-me a rever coisas mentalmente: temos o berço pronto? Temos. Temos fraldas? Temos. Temos protecções nas tomadas? Não, mas ainda não é preciso. Temos bonecada? Sim, a Galdéria, o Trombinhas, o Areias, o Dragão, o Calimero [inventei o nome agora, mas parece-me bem], e já chega... Mas o pior de tudo é saber que por muito que se pense, vai de certeza haver mil coisas de que não nos lembrámos - faz parte do processo, não é?
E de agora até lá, sempre que me toca o telefone durante o dia, tenho um mini acesso de pânico. Está quase, caramba, está quase!...
Subscrever:
Mensagens (Atom)