18 de junho de 2009

medos


O rapaz tem medo da areia da praia e de cápsulas Nespresso. Aos nove meses e meio o mundo é um local bizarro.

25 de maio de 2009

Primeira vez

Momento de estranho orgulho do dia: acabo de saber que hoje, no infantário, o rapaz fez cocó pela primeira vez no bacio (após uma semana de tentativas frustradas).

16 de maio de 2009

Bochechas e dentes

8 de maio de 2009

AC/DC?!...


Hoje de manhã, enquanto levava o miúdo ao infantário, a Antena 3 resolveu brindar os seus ouvintes com essa maravilha da música moderna que é o Thunderstruck dos AC/DC. Mas se eu já não estava bem preparado para o embate com essa muralha sónica, menos ainda estava para reparar no rapaz a rir-se com ar deliciado, pelos vistos gostando da música.

Para compensar - e para evitares males futuros -, vou passar o fim-de-semana a dar-lhe Miles Davis, Coltrane e a Salome de Strauss. Ainda nada está perdido. Espero.

4 de maio de 2009

De regresso

Uma festa enorme no nosso regresso. :)

1 de maio de 2009

Dias sem ele

Londres, 2006

Estamos de partida para o nosso primeiro fim-de-semana (ainda para mais prolongado, senão que graça tinha?) sem miúdo. Daqui a nada saímos para o aeroporto e vamos passear a Londres até segunda-feira. Ele fica com os avós.

Já no fim-de-semana passado o deixámos uma noite com os avós, para ver que tal se ambientava ele. Quando lá chegámos para almoçar no dia seguinte, olhou para nós com o ar de quem pensa "olha, estes estão cá" e continuou a brincar, como se nem tivesse sentido a nossa falta. Raio do puto. Só por causa das coisas, agora fica quatro noites sem nos ver, pumba!, é bem feito!

5 de abril de 2009

Bochechas

4 de abril de 2009

Dentes


Quem é que já tem dois dentes a começar a aparecer, quem é?...

2 de abril de 2009

1 de abril

Pois é, Joana. Era mesmo mentira :)

O rapaz ainda não anda. Já rebola até ficar de lado, senta-se muito bem, aguenta-se em pé cheio de força nas pernas se o estivermos a segurar pelos braços, mas andar ainda não. Felizmente, para nosso sossego. :)

1 de abril de 2009

Passos

Pronto, acabou-se-nos o sossego: o rapaz já anda e não quer outra coisa senão explorar a casa...

26 de março de 2009

Mãos dadas

Como de costume fui hoje de manhã deixar o rapaz no infantário; como de costume desde há uns dias, a educadora deixou-o sentado no tapete almofadado - ele já se aguenta muito bem e, segundo a educadora, 'só cai para trás quando quer dormir'.

Ao lado dele estava sentada uma bebé, mais ou menos da mesma idade. Juro que não foi impressão minha: eles trocaram mesmo olhares suspeitos, e o rapaz desatou a rir-se para ela. Pior, uma das educadoras diz que ontem estavam sentados quase encostados e que deram as mãos e ali ficaram, de mão dada.

Eu já desconfiava que o miúdo ia ser um sucesso, loirinho e de olhos azuis, mas... Querem lá ver que vou ter uma nora mais cedo do que julgava?

18 de março de 2009

Primeiro aniversário

Parabéns a você!!!....


(ao blog, que faz hoje anos... não ao rapaz, que esse ainda vai ter de esperar uns mesitos...)

3 de março de 2009

Cama

Ser bebé cansa.

1 de março de 2009

Carnaval

As verdadeiras tradições passam de pais para filhos: vestimo-lo no Carnaval com o mesmo fato que eu vesti no meu primeiro Carnaval.

21 de fevereiro de 2009

Iniciação à fotografia

Hoje sentei o Vasco ao meu colo e pusemo-nos a ver um livro de fotografia. Começámos pelo Thomas Demand, ao qual ele não ligou nenhuma. Passámos para o William Eggleston, que o interessou muito (pela cor, provavelmente), e daí para o Stephen Shore, que lhe causou um grande ar de enfado. O Martin Parr despertou-lhe novamente o interesse (e quase me pareceu vê-lo esboçar um sorriso) e finalmente, quando chegámos ao David LaChapelle, começou a fazer cocó.
Parece-me que temos especialista!

14 de fevereiro de 2009

Matulão


É verdade que as tabelas de percentis valem o que valem, quanto mais não seja pelas diferenças que apresentam em relação à nossa realidade específica, quer em termos geográficos (são tabelas criadas a partir de dados estatísticos de crianças dos Estados Unidos), quer em termos temporais (a última revisão é de 2000).

Ainda assim, parece-me um claro sinal de que este rapaz vai ser um matulão o facto de a uma semana de fazer 6 meses estar com estatura, peso e perímetro cefálico correspondentes aos de um bebé de percentil 50 com 11 meses (74cm, 10,1kg e 46 cm).

2 de fevereiro de 2009

Normalidade


A febre durou quatro dias e ao quinto desapareceu. Foi muito provavelmente um vírus qualquer que apanhou por aí; ainda o levámos para ser visto (desconfiávamos de uma otite), mas para além da temperatura alta não havia nada de especial - uma pequena inflamação num ouvido, que não passava disso, e mais nada. Tem feito anti-inflamatório, pelo sim pelo não, e está como novo, sempre animado e a dormir bem.
Só não há meio de gostar de sopa, principalmente depois de ter descoberto as maravilhas da papa e da fruta, mas enfim, não se pode ter tudo.

27 de janeiro de 2009

Febre II

A febre do último post veio e foi - passados dois dias já ele estava óptimo e pronto para outra. Tão pronto que a outra veio mesmo: ontem esteve com febre no infantário, levou um supositório já em casa, esteve muito em baixo durante o resto da tarde, adormeceu a custo e acordou por volta das 11 e meia da noite, a chorar e literalmente a arder em febre: 40,5º.

Novo supositório, um banho de água tépida, pouca roupa em cima, e a temperatura lá foi baixando. Ainda assim, foi difícil adormecê-lo - ao colo ele refilava um pouco mas adormecia; no entanto, o sono era tão leve que assim que nos inclinávamos sobre a cama para o deitar ele acordava imediatamente a chorar. Estivemos nisto até por volta das 3:30 (acho eu...), hora a que finalmente ele dormiu, provavelmente por exaustão.

Hoje de manhã ainda tinha 39º, mas parecia outro, já animado, a rir-se, entretido com a fralda, deitado na cama a brincar sozinho... Provavelmente o pior já terá passado.

Não faço ideia da causa; é possível que tenha sido uma reacção tardia às vacinas que levou na sexta-feira, ou então qualquer coisa viral que apanhou (lá está, a síndrome do infantário...).

É tramado, isto dos miúdos. E ainda há muito que penar: ontem pus-me a pensar nas vezes de que me lembro de fazer os meus pais passar noites em claro por minha causa - por estar com gripe, por estar com outras doenças, até por apanhar escaldões na praia que me deixavam as costas a arder durante toda a noite e me impediam de dormir... E estes são os que me lembro, sei lá eu quantos houve antes desses.

O que vale aos putos é que a natureza não é parva e fez com que os pais amem os filhos da maneira que amam, caso contrário ainda vendia o rapaz para experiências científicas a bem da humanidade, para evitar as dores-de-cabeça que ainda nos dará...

15 de janeiro de 2009

Febre

Está em casa, de molho, com febre. É a famosa síndrome do infantário...

14 de janeiro de 2009

Susto II

Não é a primeira vez que apanho um susto - já aqui escrevi de quando caí de um banco de plástico enquanto o segurava ao colo. Mas não foi nada como o de ontem à noite, em que pela primeira vez ele se magoou - não tendo sido mais grave por muita sorte.

De há uns tempos para cá, quando o temos na espreguiçadeira e lhe começa a dar o sono, ele gosta que o sentemos ao nosso colo. Entretém-se a olhar para o que o rodeia e chega mesmo a adormecer calmamente. Ontem estava assim, sentado na minha perna, enquanto eu estava ao computador - segurava-o com um braço, usando o outro para o rato e o teclado. Não sei como aconteceu - se tirei o braço, se afrouxei -, sei apenas que de repente o vi atirar-se de cabeça para a frente (coisa que faz muitas vezes) e, sem amparo, ir bater em cheio com a cara na quina da mesa.

Acho que entrei em pânico. O choro dele, um golpe (na verdade pequeno e pouco profundo, mas que na altura me parecia gigantesco) no nariz, o sobrolho esfolado, tudo isso me fez sentir uma culpa profunda.
Acabou por não ser nada de especial, o choro dele passou depressa e pouco depois já se ria para nós. Ficou com o tal golpe, com uma esfoladela no sobrolho e uma nódoa negra na testa, que não deu em galo não sei bem como. Provavelmente será o primeiro de muitos outros 'dói-dóis'. Mas não consegui evitar ficar o resto da noite (e ainda boa parte do dia de hoje) aflito a pensar no que poderia ter acontecido caso aquela cabeçada tivesse sido um pouco mais mal dada.

3 de janeiro de 2009

O teclado é dele


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(primeiro post escrito por ele)

Camarão-Tigre

Tenho andado arredado do blog, mas está tudo bem. Levámos o miúdo à consulta na última semana do ano e já estoirou com todos os percentis: aos 4 meses e 1 semana pesa 8,7 kg e mede 70,5 cm.
Como já temos 5 medições registadas no Boletim de Saúde (nascimento, 10 dias, 1 mês, 2 meses e meio e 4 meses e 1 semana), resolvi fazer uns gráficos em Excel com uma regressão linear para prever o peso e altura que terá nos próximos tempos. E meus amigos, temos matulão! Aos 18 anos, este rapaz terá 9 metros de altura e pesará perto duns robustos 280 kg.

Será mais ou menos por essa altura que o meterei num circo.

(carregar para ver maior)