11 de dezembro de 2008
Crescimento
Ontem pusemo-nos a ver todas as fotografias que já lhe tirámos, desde o nascimento.
É impressionante o que ele já mudou, quase sem darmos por isso!
2 de dezembro de 2008
26 de novembro de 2008
A infância de Paulo Bento
Publicada por
BE
à(s)
12:09
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fotografia,
hei-de ir parar a um lar por causa disto
24 de novembro de 2008
Blog
Não o tinha nos links aqui do lado, mas já corrigi a falha, até porque já o sigo há algum tempo: o Desabafos de um Médico (Histórias de um Pediatra) é um blog de leitura mais do que recomendada.
Parmesão

Descobri que ele, sabe-se lá porquê, acha um piadão à palavra 'parmesão'. Basta dizê-la algumas vezes para sair sempre um riso enorme, de boca cheia.
Parece-me um bom prenúncio - depois de ter feito cocós-pesto, agora ri-se com o parmesão. Ou muito me engano ou vamos ter mais um apreciador de comida italiana cá em casa.
14 de novembro de 2008
Brutalidade

Confirma-se, portanto: é meu filho. :'-)
9 de novembro de 2008
3 de novembro de 2008
27 de outubro de 2008
Olá
Ontem tive pela primeira vez uma conversa com o meu filho. Bom, enfim, não foi bem uma conversa, mas é o melhor que se consegue arranjar para já. Enquanto a mãe lhe mudava a fralda, eu pus-me à altura dele e fui-lhe dizendo 'Olá!' devagar e com a boca bem aberta (numa espécie de imitação do Mick Jagger numa noite de copos); ele começou por rir-se, mas às tantas começou a fazer uns sons que pareciam claramente ser uma imitação dos meus olás - o som era relativamente parecido (às vezes uma espécie de 'óóóóóóóó...ááááááááááááááá', outras simplesmente 'ááááááá...ááááááááááá) e a entoação era quase a mesma que eu estava a dar. Ainda estivemos um bom bocado nisto, eu a dizer 'Olá!' e ele parecendo tentar imitar.
Agora é começar a puxar por ele e tentar outras palavras. Hoje à noite, se ele estiver bem-disposto, vou ver se ele consegue dizer 'papá'. É uma questão de prioridades.
Agora é começar a puxar por ele e tentar outras palavras. Hoje à noite, se ele estiver bem-disposto, vou ver se ele consegue dizer 'papá'. É uma questão de prioridades.
24 de outubro de 2008
Grandes obras dos mestres pintores holandeses e flamengos
Publicada por
BE
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14:49
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22 de outubro de 2008
Pesadelos

Hoje foi noite de pesadelos. Muito agitado, de braços no ar, a fazer muitos barulhinhos, a chorar, mas sempre a dormir. Já lhe tínhamos notado pesadelos noutras ocasiões, mas normalmente era um queixume ou um choro que passavam logo - desta vez não, durou bastante tempo.
Claro que depois disto, quando saí para o trabalho, já ele estava meio acordado e terrivelmente rabugento por ter dormido mal.
Afinal, com que é que um bebé tem pesadelos? Com o momento do parto? Com um biberão vazio? Com um exército de biberões vazios? Com fraldas sujas? Com um ataque de testes do pezinho?
Às vezes é mesmo uma pena eles ainda não falarem.
17 de outubro de 2008
RoadkillToys
Através da Sistapaua cheguei ao RoadkillToys. Isto é estupidamente lindo!
Acho que vou oferecer ao Vasco o Grind, o pobre coelhinho atropelado por um camião. Aquelas entranhas de fora e o olho esbugalhado são irresistíveis!

15 de outubro de 2008
10 de outubro de 2008
Saudades
Isto de ter de trabalhar é uma chatice. Fico com a sensação de que só vejo o miúdo aos fins-de-semana: de manhã está a dormir; ao fim do dia é hora de banho, biberão, resmunguice e cama. Durante o resto do dia fico para aqui a lembrar-me dele, a pensar no que estará ele a fazer, se não aproveitou a mãe distraída e se escapuliu para ir beber uns copos (uns biberões, vá...) com os amigos. Mas depois lembro-me que ele não tem amigos e respiro aliviado.
7 de outubro de 2008
Futebol
Depois de no fim-de-semana ter ensinado ao miúdo que o Sporting e o Porto não prestam (até por me terem obrigado a andar às voltas uma boa meia hora até conseguir estacionar o carro), tive felizmente o bom senso de me esquecer que ontem havia jogo do Benfica. Para tristezas já lhe bastam as cólicas.
6 de outubro de 2008
Sorrisos
Até agora, acontecia principalmente depois do biberão, naquela altura em que ele fica com um ar ganzado, de quem fumou qualquer coisa bem forte (e não partilhou, o malandro!...): nessa altura, se lhe começarmos a fazer festas na cara, o mais certo é sair um sorriso genuíno e aberto.
Mas ultimamente já nem é só nessas fases. No fim-de-semana estava ele deitado na espreguiçadeira, bastante desperto e bem-disposto, quando comecei a fazer-lhe macacadas no lábio inferior - riu-se de tal maneira que só faltou mesmo dar uma gargalhada. Mas até para isso é capaz de já não faltar muito...
Mas ultimamente já nem é só nessas fases. No fim-de-semana estava ele deitado na espreguiçadeira, bastante desperto e bem-disposto, quando comecei a fazer-lhe macacadas no lábio inferior - riu-se de tal maneira que só faltou mesmo dar uma gargalhada. Mas até para isso é capaz de já não faltar muito...
1 de outubro de 2008
Susto

Felizmente não aconteceu nada, tirando o susto dele (e uma esfoladela e um hematoma enormes nas minhas costas, que ainda me doem - e não é pouco...). Mas à noite, quando me deitei, ainda estava bastante perturbado a pensar no que poderia ter acontecido.
29 de setembro de 2008
23 de setembro de 2008
Manhas
Há pouco, enquanto jantávamos, (com ele na mesma sala, deitado na espreguiçadeira) ele começou a chorar. Geralmente chora quando lhe cai a chucha, mas não era o caso, ainda a tinha na boca. Eu já tinha acabado de comer, e como ainda tinha bem presente o choro de ontem, tirei-o da espreguiçadeira e sentei-me no sofá com ele ao colo. Imediatamente parou o choro, e ali ficou ele, muito interessado em olhar para o pai, com um ou outro sorriso pelo meio (já vai sorrindo, mas ainda não é algo que ele controle em condições).
Ou seja... o miúdo já tem manhas. Já chora por nenhum outro motivo que não o colo. Raios!
Ou seja... o miúdo já tem manhas. Já chora por nenhum outro motivo que não o colo. Raios!
22 de setembro de 2008
Gases
Hoje, o dia em que fez o seu primeiro mês, teve a maior crise de gases que alguma vez lhe vimos. Durante a tarde já tinha estado queixoso, mas agora de noite foi arrepiante - contorcia-se, berrava, com um choro diferente, bem lá de dentro. Foi aflitivo vê-lo assim.
Ligámos ao pediatra, que nos deu uma receita de que já alguns amigos me tinham falado: cortar a ponta de uma embalagem de Bebegel (é um tubo longo, para aplicação no ânus) e utilizá-la para estimular a saída dos gases... enfim... vocês imaginam como. A mãe de um lado, eu do outro, com o tubo e umas massagens na barriga, lá o conseguimos aliviar, espero que por algum tempo. Agora está a dormir exausto.
Não me consigo esquecer daquele choro.
Ligámos ao pediatra, que nos deu uma receita de que já alguns amigos me tinham falado: cortar a ponta de uma embalagem de Bebegel (é um tubo longo, para aplicação no ânus) e utilizá-la para estimular a saída dos gases... enfim... vocês imaginam como. A mãe de um lado, eu do outro, com o tubo e umas massagens na barriga, lá o conseguimos aliviar, espero que por algum tempo. Agora está a dormir exausto.
Não me consigo esquecer daquele choro.
16 de setembro de 2008
Peso (II)

15 de setembro de 2008
Contorcionista
14 de setembro de 2008
Noite de homens
A mãe está no concerto da Madonna, e por isso eu e o puto estamos a ter a nossa primeira noite de homens. Já vimos filmes porcos, já bebemos cerveja (eu num copo, ele no biberão), discutimos a bola e agora vamos para a janela esperar que passem miúdas para mandarmos piropos.
13 de setembro de 2008
12 de setembro de 2008
A depressão pós-parto em Boris Vian
« «Como me sinto inquieta», pensou Clementina, debruçada à janela.
O jardim doirava-se ao sol.
Não sei onde eles estão, o Noël, o Joël ou o Citroën. Podem, entretanto, ter caído ao poço, ou comido alguns frutos envenenados, ou apanhado com alguma seta num olho, se algum outro miúdo anda a brincar no meio da estrada com um arco, ou podem ter sido contaminados pela tuberculose, se algum bacilo de Koch se meteu de permeio, ou terem perdido os sentidos, se cheiraram alguma flor de perfume muito intenso, ou terem sido picados por um escorpião trazido pelo avô de algum garoto da aldeia, algum célebre explorador que tenha chegado há pouco da terra dos escorpiões, ou terem caído de uma árvore abaixo, ou corrido, depressa demai e partido uma perna, ou brincado com a água e afogado, ou descido a falésia e estampado e quebrado a espinha, ou arranhado nalgum arame ferrugento e apanhado o tétano; foram até ao fundo do jardim e viraram uma pedra, debaixo da qual havia uma pequena larva amarela que vai desenvolver-se num abrir e fechar de olhos, e voar em direcção à aldeia, e introduzir-se no estábulo de um touro bravo e picá-lo no focinho; o touro sai do estábulo, deita tudo abaixo, e ei-lo que mete pernas ao caminho, em direcção a esta casa, vem de lá como doido, deixa tufos de pêlo negro em cada curva, presos às moitas de uva-espim; e, mesmo em frente de casa, lança-se de cabeça baixa contra uma pesada carroça puxada por um cavalicoque meio cego. Com o choque, a carroça desmantela-se e um pedaço de metal é projectado no ar a uma altura incrível; possivelmente um parafuso, uma cavilha, uma porca, um prego, um ferro do varal, um gancho de ligação, um rebite das rodas, que foram carpinteiradas e depois quebradas, e reparadas mediante cinchos de freixo talhados à mão, e esse pedaço de ferro sobre, silvando, em direcção ao azul do céu. Passa por cima do gradeamento do jardim, e oh meu Deus, vai cair, vai cair e, na queda, aflora a asa de uma formiga voadora, arrancando-lha, e a formiga, mal dirigida, perdida a estabilidade, vagueia por sobre as árvores como uma formiga que já não presta, e tomba, de repente, sobre a relva onde, Deus meu, está o Joël, o Noël e o Citroën, a formiga cai em cima da bochecha do Citroën e, deparando, possivelmente, com uns restos de doce, pica-o...
— Citroën! Onde estás tu?
Clementina precipitara-se para fora do quarto e gritava, fora de si, enquanto descia as escadas a galope. No vestíbulo, esbarrou com a criada.
— Onde é que eles estão? Onde estão os meus filhos?
— Estão a dormir — respondeu a outra, com ar de espanto. — É a hora da sesta.»(Boris Vian, O Arranca Corações)
O jardim doirava-se ao sol.
Não sei onde eles estão, o Noël, o Joël ou o Citroën. Podem, entretanto, ter caído ao poço, ou comido alguns frutos envenenados, ou apanhado com alguma seta num olho, se algum outro miúdo anda a brincar no meio da estrada com um arco, ou podem ter sido contaminados pela tuberculose, se algum bacilo de Koch se meteu de permeio, ou terem perdido os sentidos, se cheiraram alguma flor de perfume muito intenso, ou terem sido picados por um escorpião trazido pelo avô de algum garoto da aldeia, algum célebre explorador que tenha chegado há pouco da terra dos escorpiões, ou terem caído de uma árvore abaixo, ou corrido, depressa demai e partido uma perna, ou brincado com a água e afogado, ou descido a falésia e estampado e quebrado a espinha, ou arranhado nalgum arame ferrugento e apanhado o tétano; foram até ao fundo do jardim e viraram uma pedra, debaixo da qual havia uma pequena larva amarela que vai desenvolver-se num abrir e fechar de olhos, e voar em direcção à aldeia, e introduzir-se no estábulo de um touro bravo e picá-lo no focinho; o touro sai do estábulo, deita tudo abaixo, e ei-lo que mete pernas ao caminho, em direcção a esta casa, vem de lá como doido, deixa tufos de pêlo negro em cada curva, presos às moitas de uva-espim; e, mesmo em frente de casa, lança-se de cabeça baixa contra uma pesada carroça puxada por um cavalicoque meio cego. Com o choque, a carroça desmantela-se e um pedaço de metal é projectado no ar a uma altura incrível; possivelmente um parafuso, uma cavilha, uma porca, um prego, um ferro do varal, um gancho de ligação, um rebite das rodas, que foram carpinteiradas e depois quebradas, e reparadas mediante cinchos de freixo talhados à mão, e esse pedaço de ferro sobre, silvando, em direcção ao azul do céu. Passa por cima do gradeamento do jardim, e oh meu Deus, vai cair, vai cair e, na queda, aflora a asa de uma formiga voadora, arrancando-lha, e a formiga, mal dirigida, perdida a estabilidade, vagueia por sobre as árvores como uma formiga que já não presta, e tomba, de repente, sobre a relva onde, Deus meu, está o Joël, o Noël e o Citroën, a formiga cai em cima da bochecha do Citroën e, deparando, possivelmente, com uns restos de doce, pica-o...
— Citroën! Onde estás tu?
Clementina precipitara-se para fora do quarto e gritava, fora de si, enquanto descia as escadas a galope. No vestíbulo, esbarrou com a criada.
— Onde é que eles estão? Onde estão os meus filhos?
— Estão a dormir — respondeu a outra, com ar de espanto. — É a hora da sesta.»(Boris Vian, O Arranca Corações)
11 de setembro de 2008
Manteiga de amendoim
No campo dos cocós, a fase verde já passou. Depois dessa veio a fase Nutella - e agora, depois da introdução do leite artificial, estamos na fase manteiga de amendoim (às vezes parece que com pedacinhos de amendoim triturado e tudo).
8 de setembro de 2008
Peso

Tínhamos tido o primeiro alarme há uma semana atrás, na primeira consulta do pediatra - o rapaz ainda não tinha recuperado o peso. Levámos ordens para lhe dar mama de 3 em 3 horas, dia e noite (ou antes disso, se ele quisesse), o que cumprimos durante toda a semana, com o objectivo de recuperar 200 gramas.
Hoje voltámos ao pediatra para nova pesagem e confirmou-se o pior cenário - não só não recuperou peso, como ainda perdeu mais 200 gramas. Assim sendo, a partir de hoje entrou uma novidade na vida do miúdo - o leite artificial. Continua a ter 10 minutos de mama, mas já leva suplemento. Fiz-lhe os primeiros 90ml há pouco e confirma-se que há dotes culinários cá em casa: ele parece estar a gostar.
É complicado sair do pediatra a saber que não estamos a alimentar o rapaz em condições, mas pronto, não há-de ser tragédia nenhuma, ele não rejeitou o leite artificial e de certeza que para a semana, quando fizermos a próxima pesagem, as coisas estarão encaminhadas.
Em breve há-de estar todo gordalhufo, com as pernas à boneco da michelin, como se quer em qualquer bebé!...
1 de setembro de 2008
29 de agosto de 2008
Cordão
Já lhe caiu o cordão umbilical, embora para grande pena minha a mãe não tenha aceite a minha sugestão de o guardarmos num frasquinho com formol e utilizarmos como centro de mesa nos jantares cá em casa.
Sendo assim, foi para o lixo, que desperdício.
Sendo assim, foi para o lixo, que desperdício.
28 de agosto de 2008
27 de agosto de 2008
Prós e Contras
Prós:
- O primeiro banho foi um berreiro tão grande que julguei que me iam entrar os vizinhos em casa a gritar "acudam, acudam, que matam o mestre!", mas entretanto já se habituou mais. Gosta de estar deitado de barriga para baixo sobre o braço, a levar com água nas costas;
- Já não chora a mudar a fralda.
Contras:
- Já não larga a chucha. Paciência - a nós dá-nos um jeitão.
- O primeiro banho foi um berreiro tão grande que julguei que me iam entrar os vizinhos em casa a gritar "acudam, acudam, que matam o mestre!", mas entretanto já se habituou mais. Gosta de estar deitado de barriga para baixo sobre o braço, a levar com água nas costas;
- Já não chora a mudar a fralda.
Contras:
- Já não larga a chucha. Paciência - a nós dá-nos um jeitão.
Picas e dentes
Dia de actos médicos cá em casa: o miúdo foi fazer o teste do pezinho (berrou na altura da picada, mas passou-lhe num instante, que ele já é um homem!) e o pai foi tirar um siso incluso. Se tivesse de ditar este post havia de ser bonito, pareço sei lá o quê a falar com a anestesia que me deram.
Mas enfim, pelo menos estou mais próximo do meu filho em número de dentes.
Mas enfim, pelo menos estou mais próximo do meu filho em número de dentes.
24 de agosto de 2008
Casa
Está tudo escuro no quarto excepto o ecrã do meu portátil. Ao meu lado está a mãe, a dormir; ao lado dela, no berço, está o pequeno Vasco, exausto do primeiro dia em que saiu à rua, em que andou de carro, em que conheceu a sua casa.
É todo um novo mundo que começa. E é muito bom.
É todo um novo mundo que começa. E é muito bom.
23 de agosto de 2008
O nascimento
Foram dois longos dias - depois de passar todo o primeiro apenas à espera de vez, a indução do parto foi iniciada logo às sete da manhã do segundo dia. Daí em diante foi uma nova espera, mas agora diferente, porque sabíamos que o processo já estava iniciado e era apenas uma questão do corpo reagir. Foi tudo muito lento, a partir daí. Mais alguns CTGs, muita paciência - mas nada de criança.
Quando finalmente descemos ao bloco de partos, parecia que o rapaz não queria sair - a mãe fazia força e ele descia, mas assim que ela parava ele voltava a subir. Após mais algum tempo a tentar, descobriram que ele estava enrolado no cordão umbilical, que o puxava para dentro e não o deixava sair. A partir daí, foi decidido usar ventosa para ajudar - e aqui, para grande pena minha, mandaram-me embora da sala. Ainda assim, colei-me à porta da sala de partos, a tentar ouvir tudo o que se passava - as vozes das médicas, a voz da mãe, todos os ruídos. Estive assim até àquele momento, inesquecível, em que de repente, no meio de tudo, surgiu finalmente um choro. Um choro que me entrou para dentro e que me deve ter rasgado qualquer coisa, porque de repente era eu que mal me conseguia controlar. Queria bater à porta, queria gritar 'deixem-me entrar', queria vê-lo, e ver a mãe.
Abriram-me a porta, entrei, e ainda não deixei de estar emocionado desde esse momento - nem sei se alguma vez deixarei de estar.
Ele
22 de agosto de 2008
20 de agosto de 2008
Novidades
Foi um dia muito comprido e ainda não temos Vasco.
Parece que todos os bebés decidiram nascer hoje, e muitos deles com urgência. A maternidade estava a abarrotar (e suponho que com pessoal reduzido, sendo Agosto). Como o nosso caso (felizmente) não era uma urgência, nem sequer começaram a indução, dado que não havia salas de parto livres. A mãe esteve - e está - bem durante todo o dia, já se viam contrações no CTG, mas nada de doloroso. O pior de tudo foi mesmo a espera, o estar internada num hospital simplesmente à espera. Mas tal como nos disse a médica há uma hora atrás, ir para casa seria pior - com a quantidade de gente que têm na maternidade, se ela fosse para casa nem amanhã teríamos o rapaz cá fora.
Sendo assim, o ponto de situação é que amanhã pelas sete começarão finalmente a induzir o parto. A partir daí será nova espera (o tempo depende sempre de pessoa para pessoa), mas pelo menos já com o fim muito mais à vista.
E agora é descansar. Bem precisamos (eu em casa, a mãe na maternidade - o Vasco não precisa, farto de descanso está ele, o malandro!).
Parece que todos os bebés decidiram nascer hoje, e muitos deles com urgência. A maternidade estava a abarrotar (e suponho que com pessoal reduzido, sendo Agosto). Como o nosso caso (felizmente) não era uma urgência, nem sequer começaram a indução, dado que não havia salas de parto livres. A mãe esteve - e está - bem durante todo o dia, já se viam contrações no CTG, mas nada de doloroso. O pior de tudo foi mesmo a espera, o estar internada num hospital simplesmente à espera. Mas tal como nos disse a médica há uma hora atrás, ir para casa seria pior - com a quantidade de gente que têm na maternidade, se ela fosse para casa nem amanhã teríamos o rapaz cá fora.
Sendo assim, o ponto de situação é que amanhã pelas sete começarão finalmente a induzir o parto. A partir daí será nova espera (o tempo depende sempre de pessoa para pessoa), mas pelo menos já com o fim muito mais à vista.
E agora é descansar. Bem precisamos (eu em casa, a mãe na maternidade - o Vasco não precisa, farto de descanso está ele, o malandro!).
Última noite
19 de agosto de 2008
Banda sonora para um nascimento
Enquanto esperamos, vejamos se isto funciona em condições...
A primeira de uma série de músicas sobre nascimentos: 'Gold Mother', dos James, do disco com o mesmo nome (de 1990). Há quem diga que o quase-caos sonoro da música é uma perfeita representação do trauma do nascimento. Quanto a mim, eu acho que uma banda que consegue colocar de forma séria referências a mecónio na letra de uma música, é uma banda que merece respeito!...
A primeira de uma série de músicas sobre nascimentos: 'Gold Mother', dos James, do disco com o mesmo nome (de 1990). Há quem diga que o quase-caos sonoro da música é uma perfeita representação do trauma do nascimento. Quanto a mim, eu acho que uma banda que consegue colocar de forma séria referências a mecónio na letra de uma música, é uma banda que merece respeito!...
Só para informar...
...Ainda não chegou. Ou seja, caso não haja nenhuma surpresa hoje, amanhã será O dia.
13 de agosto de 2008
Ainda não
12 de agosto de 2008
Véspera
Amanhã por esta hora já teremos novidades.
A dúvida não é se haverá nascimento, mas sim quantos haverá, visto que pelo menos a prima do Vasco chega amanhã de certeza.
A dúvida não é se haverá nascimento, mas sim quantos haverá, visto que pelo menos a prima do Vasco chega amanhã de certeza.
6 de agosto de 2008
Quase a chegar à meta

Já nem sequer estamos na recta final, isto são já as 2 ou 3 passadas finais. Segundo a consulta desta semana, se o Vasco estiver para aí virado (bom, virado já ele está - talvez a expressão correcta seja se ele estiver para aí 'abaixado'...) deverá chegar 2 dias antes do previsto, ou seja, precisamente de hoje a uma semana.
E de repente é o stress de última hora. Ponho-me a rever coisas mentalmente: temos o berço pronto? Temos. Temos fraldas? Temos. Temos protecções nas tomadas? Não, mas ainda não é preciso. Temos bonecada? Sim, a Galdéria, o Trombinhas, o Areias, o Dragão, o Calimero [inventei o nome agora, mas parece-me bem], e já chega... Mas o pior de tudo é saber que por muito que se pense, vai de certeza haver mil coisas de que não nos lembrámos - faz parte do processo, não é?
E de agora até lá, sempre que me toca o telefone durante o dia, tenho um mini acesso de pânico. Está quase, caramba, está quase!...
31 de julho de 2008
Quando nascer

Quem quiser pode aparecer!...
(terão é que aguentar um pai terrivelmente babado - e, dependendo da hora, talvez já ligeiramente bebido, mas será por uma boa causa, caramba :') )
30 de julho de 2008
Nascer a 15
Caso se confirme o nascimento a 15 de Agosto, só vejo vantagens.
Em primeiro lugar, como já aqui escrevi, enquanto ele for bebé nem sequer temos de lhe fazer festas de anos (de qualquer forma os amigos estarão todos de férias), o que é um descanso para nós. Depois, quando já tiver idade para isso, poderá ir na véspera sair com os amigos para uma festança de anos à grande, com copos pela noite dentro, sem se preocupar em acordar cedo no dia seguinte, visto que dia 15 é feriado. Isto desde que convide o pai para ir com ele, obviamente - não para o controlar, mas para alinhar na noitada de copos!
E o melhor de tudo - se conseguir convencê-lo a levar-me comigo para as festas, então quando eu andar pelos meus cinquenta anos, a atravessar a minha crise da meia-idade, com um Ferrari novinho em folha e uma guitarra nova em casa, andarei a frequentar as festas de anos dele, cheias das suas amigas na casa dos vintes. É perfeito!...
Em primeiro lugar, como já aqui escrevi, enquanto ele for bebé nem sequer temos de lhe fazer festas de anos (de qualquer forma os amigos estarão todos de férias), o que é um descanso para nós. Depois, quando já tiver idade para isso, poderá ir na véspera sair com os amigos para uma festança de anos à grande, com copos pela noite dentro, sem se preocupar em acordar cedo no dia seguinte, visto que dia 15 é feriado. Isto desde que convide o pai para ir com ele, obviamente - não para o controlar, mas para alinhar na noitada de copos!
E o melhor de tudo - se conseguir convencê-lo a levar-me comigo para as festas, então quando eu andar pelos meus cinquenta anos, a atravessar a minha crise da meia-idade, com um Ferrari novinho em folha e uma guitarra nova em casa, andarei a frequentar as festas de anos dele, cheias das suas amigas na casa dos vintes. É perfeito!...
18 de julho de 2008
15 de julho de 2008
14 de julho de 2008
Futebol

Nunca o obrigarei a ser de um determinado clube - mas um pouco de lobbying nunca fez mal a ninguém, certo? :)
3 de julho de 2008
Ouvir
Uma nova emoção: encostar o ouvido à barriga da mãe e conseguir ouvir, lá dentro, o coração a bater.
15 de junho de 2008
Férias
Estamos de partida para aquelas que serão muito provavelmente as últimas férias em paz e sossego dos tempos mais próximos. Não é que se vá notar no ritmo deste blog (enquanto não chega o parto é difícil ir arranjando assunto...), mas ainda assim ficam avisados - não haverá novidades nas próximas duas semanas.
No dia em que regressamos vamos ver novamente o Vasco: vai ser o dia da última ecografia.
No dia em que regressamos vamos ver novamente o Vasco: vai ser o dia da última ecografia.
11 de junho de 2008
5 de junho de 2008
4 de junho de 2008
1 de junho de 2008
1 de junho
1 de Junho, dia da criança. Já só faltam dois meses e meio e as mudanças vão-se acumulando. Há dias espalhámos todas as roupinhas dele em cima da cama e deixámos de ver a cama. Neste fim-de-semana chegou a cadeirinha (o ovo) - e fomos encomendar o carrinho. E avançámos na decoração do que vai ser o quarto dele.
1 de Junho. Faltam dois meses e meio e a presença do Vasco cada vez nos enche mais.
29 de maio de 2008
20 de maio de 2008
Amigos
15 de maio de 2008
Barrigas
Daqui por um mês vamos de férias.
Não é que eu ligue muito a isto, mas este ano vou ter uma vantagem adicional - com uma barriga de 7 meses ao meu lado na praia, a minha própria barriga vai parecer, por comparação, muito mais pequena. A gravidez é mesmo um período bonito!...
(na verdade eu nem sequer tenho barriga, estava só a gozar... sim, é isso... :-/ )
Não é que eu ligue muito a isto, mas este ano vou ter uma vantagem adicional - com uma barriga de 7 meses ao meu lado na praia, a minha própria barriga vai parecer, por comparação, muito mais pequena. A gravidez é mesmo um período bonito!...
(na verdade eu nem sequer tenho barriga, estava só a gozar... sim, é isso... :-/ )
13 de maio de 2008
7 de maio de 2008
100 dias
Só agora reparei - segundo o Camarão Futebol Clube aqui ao lado, faltam exactamente 100 dias para a data prevista!!
Está quase! :)
Está quase! :)
Comida
Vou fazer os possíveis para que o meu filho não seja esquisito a comer (é pouco provável que o seja, com um pai destes, mas ainda assim). Há que o ir preparando desde tenra idade e já comecei a fazer planos: ora a criança vai nascer a meio de Agosto, a altura ideal para ser introduzido a petiscos de Verão. Há-de começar pelos caracóis - bastará colocar caracóis num copo misturador, triturar tudo até ficar uma papa e deitar no biberão, possivelmente misturando com algum leite só para ele não estranhar.
Tenho a certeza que este método fará com que muita birra de comida seja evitada desde cedo.
Tenho a certeza que este método fará com que muita birra de comida seja evitada desde cedo.
5 de maio de 2008
Ainda a girafa
O primeiro boneco oficial do Camarão ainda não tem nome escolhido, mas depois de ter ido ao Flickr fazer uma pesquisa por 'giraffe ikea' e de ver a quantidade de gente com que o raio do boneco se dá, parece-me que um bom nome será "Galdéria, a girafa sueca"...
4 de maio de 2008
2 de maio de 2008
29 de abril de 2008
As mentirinhas
Encontrei este post no Bandeira ao Vento. Ou muito me engano, ou ainda me virá a ser muito útil no futuro...
(vale bem a pena adicionarem o Bandeira ao Vento, blog do cartoonista José Bandeira, à vossa lista de blogs!...)
Um dia, um dos meus filhos entrará de rompante no lar e cobrar-me-á todas as mentirinhas. Por exemplo, aquela vez em que eu disse ao rapaz que as múmias egípcias tinham ficado assim todas mirradinhas porque passavam a vida a mexer na pila. Ou aqueloutra em que eu garanti à miúda que a parvoeira, aos rapazes, lhes passava por completo aos dezoito anos.
Mas ah, eu tenho tudo planeado. Quando esse dia chegar, direi com uma voz sumida que não me lembro, depois murmurarei qualquer coisa sobre uma mulher que conheci num hospital durante a guerra, e olharei para lá da janela deixando correr uma lágrima furtiva pela face enrugada, e eles comover-se-ão porque eu serei velhinho.
(vale bem a pena adicionarem o Bandeira ao Vento, blog do cartoonista José Bandeira, à vossa lista de blogs!...)
28 de abril de 2008
24 de abril de 2008
23 de abril de 2008
Credulidade
A fase gira quando se tem miúdos é aquela em que eles são terrivelmente crédulos e acreditam em tudo o que lhes contamos. Já ando a fazer listas mentais de coisas que ensinarei ao nosso miúdo.
Por exemplo, ele que me chegue a casa a perguntar de onde vêm os bebés e já tenho resposta pronta: "Bom filho, depende. Vêm de vários sítios. Olha tu, por exemplo, eu saquei-te do eMule [estou a assumir que o conceito de eMule será algo natural num miúdo desta geração]. Já te tinha tentado sacar noutras vezes, mas saíam-me sempre filmes porno, sabes como é aquilo. O grande problema é que vamos ter de te devolver em breve, porque estás quase a expirar e ainda não encontrei um crack que funcionasse..."
Ah, nunca mais nasce!!... :)
Por exemplo, ele que me chegue a casa a perguntar de onde vêm os bebés e já tenho resposta pronta: "Bom filho, depende. Vêm de vários sítios. Olha tu, por exemplo, eu saquei-te do eMule [estou a assumir que o conceito de eMule será algo natural num miúdo desta geração]. Já te tinha tentado sacar noutras vezes, mas saíam-me sempre filmes porno, sabes como é aquilo. O grande problema é que vamos ter de te devolver em breve, porque estás quase a expirar e ainda não encontrei um crack que funcionasse..."
Ah, nunca mais nasce!!... :)
22 de abril de 2008
Nick Cave
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